Publicado em:

A Crediacisc lançou entre seus 1,8 mil cooperados a campanha “É Momento de Cooperar” em parceria com o maior Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) que visa auxiliar os pequenos e micro empresários a enfrentar a pandemia e planejar a retomada das atividades.

Embora as medidas emergenciais governamentais ainda não tenham contemplado satisfatoriamente os pequenos empresários, por exemplo com regras claras sobre os riscos da inadimplência, as cooperativas de crédito lançam mão do cooperativismo para fazerem sua parte.

Foram abertas linhas de crédito especiais para os cooperados, com condições especiais de juros e parcelamento, além de ampliação da carência para aqueles que têm histórico positivo. “Não existe milagre no mercado financeiro, todas as operações de crédito dependem de vários fatores”, observa o gerente da cooperativa, Adão Luís Garcia.

De acordo com Garcia, liberações de crédito avaliam riscos, capacidade de pagamento e garantias envolvidas. “No nosso caso, consideramos ainda a relação do cooperado com a cooperativa”, observa.

Nas linhas tradicionais de crédito os juros da cooperativa variam até 6,5% ao mês. Nas especiais, criadas após a pandemia, os juros podem variar de 1,23 a 2,9% ao mês e, se o cooperado utilizar a Associação Garantidora de Crédito Paulista, os juros caem para 0,89% ao mês. As novas operações contemplam modalidades de repactuação de contrato com amortização de dívida; repactuação pelo saldo devedor; e repactuação com troco.

“É uma aposta no cooperativismo”, salienta o diretor presidente da Crediacisc, Hercílio Antonio de Carvalho. “Neste momento de crise precisamos das empresas abertas e temos que encontrar mecanismos para isso. Vamos focar na economia local e fazer a nossa parte”, frisa.

Novos cooperados – A campanha também pode beneficiar os não cooperados, seja de forma indireta por meio da movimentação da economia local, ou atraindo novos associados. “A Crediacisc está aberta para novos cooperados, mas essas pessoas precisam entender o que é o cooperativismo. Aqui uma mão lava a outra e tomamos decisões mutuamente”, explica Carvalho.