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Seguros específicos despertam interesse do são-carlense

O mercado de seguros, na contramão da crise econômica, está em expansão no Brasil nos últimos anos, segundo dados da Escola Nacional de Seguros, com uma oferta maior de opções específicas para proteger veículos, residências, atividades do campo e da indústria, responsabilidade civil, além dos individuais por morte, acidentes, invalidez, doenças graves e ainda incapacidade temporário para o trabalho.

Na Sicoob Crediacisc, cooperativa de crédito formada por empresários de São Carlos, três modalidades têm despertado o interesse de cooperados e não cooperados. São os seguros para a mulher, de responsabilidade civil e o Diária por Incapacidade Temporária (DIT), segundo a gestora de seguros da Crediacisc, Malu Ventura.

O Instituto Nacional do Câncer estima que em 2018 ocorreram no Brasil 600 mil casos de câncer, dos quais 59,7 mil foram de mama. Embora o Sistema Único de Saúde (SUS) ofereça tratamento oncológico, muitas mulheres deixam de trabalhar. “O seguro é resgatado no caso da doença grave para cobrir o tratamento ou outras despesas”, explica Malu.

Já o seguro para responsabilidade civil atrai interessados porque protege a vítima do dano ao garantir indenização justa e porque evita prejuízos financeiros para a empresa ou profissional segurado. Profissionais liberais (médicos, dentistas ou outras áreas da saúde), autônomos ou empresas podem cometer um erro ou uma omissão que cause danos a terceiros. “Em muitos países esse seguro é obrigatório para todas as atividades”, lembra a gestora de seguros. No Brasil, somente alguns setores são obrigados por lei a ter o seguro por responsabilidade civil, como os transportadores e construtores de imóveis em áreas urbanas.

De acordo com a gestora de seguros da Crediacisc, os veículos continuam sendo os bens mais protegidos. “A cultura de proteger o bem ainda é maior entre os brasileiros”, salienta. No entanto, cresce o número de pessoas que buscam proteção para a família, residência, empresa ou atividade profissional.

Alguns profissionais deixam de ter salário ao parar de trabalhar por um problema de saúde. Eles podem recorrer ao DIT (Diária por Incapacidade Temporária), seguro que garante o pagamento de uma diária no caso de doenças temporárias que o impossibilitem de exercer a atividade remunerada. “Uma cabeleireira, por exemplo, pode sofrer Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e ser impedida de trabalhar”, explica Malu.

Fonte: assessoria de comunicação